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(Foto: José Medeiros/Ed. Globo)

 

 

No terceiro levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado nesta quinta-feira (10/12), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reiterou a projeção de nova colheita recorde, mas ponderou que os problemas climáticos reduziram a estimativa feita em novembro.

Segundo a estatal, o Brasil colherá 265,9 milhões de toneladas de grãos –  9 milhões de toneladas ou 3,5 % a mais do que na safra 2019/2020. Em relação ao mês passado, houve redução de 3,1 milhões de toneladas devido à falta de chuva no sul do país. O levantamento ainda indica crescimento de 1,6% na área cultivada, totalizando 67 milhões de hectares.

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Nesta temporada, soja e milho correspondem a 89% da produção de grãos, considerando 16 produtos avaliados pela Conab. Para a soja, é estimado crescimento de 3,3% na área e uma produção de 134,5 milhões de toneladas, firmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa.

Já o milho primeira safra tem redução de 2,1% na área. Para a safra total de milho primeira, segunda e terceira safras, a produção estimada totaliza 102,6 milhões de toneladas. Em novembro, as estimativas eram de 134,95 milhões de toneladas de soja e 104,89 milhões de toneladas de milho.

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A produção total de feijão, somando as três safras, continua estimada em 3,1 milhões de toneladas. Do total, 1,9 milhão de toneladas são de feijão-comum cores, 516,8 mil toneladas de feijão-comum preto e 686,7 mil toneladas de feijão-caupi ou macaçar.

Quanto ao arroz, o crescimento é de 3,2% na área, e a produção está estimada em 10,9 milhões de toneladas – 10 milhões de toneladas sairão de áreas irrigadas e 900 mil toneladas, de áreas de sequeiro.

Para o algodão, a Conab estima redução de 8,1% na área a ser cultivada, limitando-se a 1,5 milhão de hectares. A produção de pluma é prevista em 2,7 milhões de toneladas. Já para o trigo, que está em fase final de colheita, a produção é estimada em 6,2 milhões de toneladas.

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Exportação

O levantamento mantém a tendência de recorde nas exportações da pluma de algodão. Até novembro deste ano, o total embarcado foi de 1,75 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado no mesmo período no ano passado.

Em relação ao milho, foram exportadas 27,7 milhões de toneladas no ano-safra atual, o que representa 20% a menos que no mesmo período do ano-safra anterior. Foi mantida a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas até o final de janeiro, quando termina a temporada. Em novembro, os embarques alcançaram 4,8 milhões de toneladas, 19% a mais que no mesmo período do ano passado.

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Para a soja, a Conab estima 83,6 milhões de toneladas em vendas para o mercado externo, sendo que até novembro já foram exportadas 82,9 milhões de toneladas. Confirmado esse número, haverá recorde da série histórica. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 1,67%.

Por fim, para o arroz, a reversão do saldo da balança comercial mensal prevista para o período se confirmou, com as exportações de novembro fechando em 72,7 mil toneladas contra uma importação próxima a 188 mil toneladas.

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Source: Rural

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