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(Foto: Pixabay)

 

O mercado de defensivos agrícolas deve ter redução de 11,8% no valor em dólar de produtos aplicados em 2020. A previsão é de um faturamento de US$ 11,994 bilhões neste ano – em 2019, a receita atingiu US$ 13,603 bilhões.

A estimativa é do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que reúne 26 associados e representa cerca de 40% do setor. 

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"De janeiro a setembro, a perda cambial foi de 15% para o setor. A intensa desvalorização do real frente ao dólar neste ano tem sido um importante desafio para a indústria de defensivos agrícolas, que tem a maior parte dos seus custos na importação de insumos e matérias-primas. Devido à grande variação cambial, não foi possível fazer o repasse integral do aumento dos custos", diz o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia.

Por outro lado, a área tratada com agrotóxicos no Brasil deve crescer em torno de 6,5% até o fim de 2020, estima o Sindiveg. As projeções indicam salto de 1,562 bilhão para 1,664 bilhão de hectares tratados.

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Garcia ressalta que isso se dá, principalmente, por dois fatores: a ampliação da área de plantio em diversas culturas – 3,4% na soja, 4% no milho e 3% no algodão – e o aumento dos desafios fitossanitários nas lavouras, especialmente insetos, fungos e plantas daninhas resistentes.

"Nosso clima e temperatura, que tanto beneficiam a produção e tornam o Brasil um dos maiores produtores de alimento do mundo, também são ideais para a disseminação desses inimigos da produtividade, que se apresentam cada vez mais resistentes e desafiadores”, destaca o presidente do Sindiveg.
Source: Rural

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