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(Foto: Reprodução/WikimediaCommons)

 

A exportação de melão, uva, manga e limão tahiti para a Ásia e o Oriente Médio tendem a aumentar em 2021, segundo projeção da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

“Há uma grande expectativa de crescimento nas exportações de frutas para o bloco do Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos) e para o continente asiático, especificamente China e Coreia do Sul. Nossas frutas têm qualidade e são muito apreciadas por estes países”, diz o diretor executivo da Abrafrutas, Eduardo Brandão.

 (Fonte: Comexstat – MDIC)

 

 

As exportações entre janeiro e outubro de 2020 cresceram 2,8% em relação ao mesmo período de 2019. No total, foram exportadas 725.759 toneladas. A manga teve destaque com 163.758 toneladas, seguido de melão fresco (155.043 toneladas) e limões e lima (105.426 toneladas).

“A tendência é de que o pico das exportações esteja sempre no último trimestre do ano, quando há uma demanda maior dos países. A intenção é fechar o ano com US$ 1 bilhão de dólares em receita. Se não atingirmos o valor total, ficaremos muito próximo. Tudo vai depender do câmbio”, comenta Brandão. 

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(Fonte: Agrostat – Mapa)

 

Brandão também ressalta o potencial de mercado dos países do Oriente Médio, que foram responsáveis pela importação de cerca de 15 mil toneladas de frutas em 2019.

Os Emirados Árabes Unidos foram o maior importador dos países árabes no ano passado e ficaram na 13º posição entre os países importadores de frutas brasileiras.

(Fonte: Agrostat – Mapa)

 

Certificação halal

A certificação halal atesta que as frutas são produzidas de acordo com as orientações da lei islâmica e estão permitidas para o consumo de cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos em todo o mundo.

“Além de ser reconhecido mundialmente como selo que atesta boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade, a certificação halal tem sido solicitada, inclusive, por países que não são árabes e nem muçulmanos, como o Japão, China e Canadá. Antes, bastava ter a certificação do produto para ser exportado, mas hoje a maioria dos importadores estão exigindo o selo de qualidade halal em toda a cadeia produtiva”, explica o gerente comercial da Cdial Halal, Omar Chahine.

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De acordo com Chahine, a auditoria halal para o mercado de frutas compreende toda a cadeia, desde o plantio, colheita, pré-seleção e classificação, beneficiamento, lavagem, sanitização, enxague, secagem, aplicação de cera, armazenamento e transporte.

“Avaliamos desde insumos, lubrificantes e outros ingredientes, para que o processo tenha total garantia de segurança do produto e que atenda às normas da jurisprudência islâmica, principalmente a não presença de qualquer procedência suína nem de álcool”, afirma.
Source: Rural

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