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A autorização do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para importação de matéria-prima para a produção de biodiesel foi criticada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que disse lamentar a decisão.
"A publicação da resolução da forma como está, no entanto, sem trazer uma especificação de data, volume e prazo limites para a realização da importação, implica mudança de regras que geram instabilidades desnecessárias, prejudicando a previsibilidade e a segurança dos investimentos", informou a entidade, em nota.
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A Abiove também declarou ter sido comunicada que a medida seria restrita para o Leilão 77, cujas entregas ocorrem em janeiro e fevereiro de 2021, com fins claros de garantir o B12. "A liberação do uso de matérias-primas importadas para produção de biodiesel deve ser urgente e adequadamente restrita ao L77 para não colocar em risco o desenvolvimento de longo prazo do setor", ressaltou.
De acordo com a associação, a mudança causa prejuízo à indústria de extração de óleos vegetais e de gorduras animais. "A eliminação desse vínculo coloca em risco a industrialização da soja no Brasil, a produção de farelo de soja e o abastecimento da cadeia de proteína animal, com impactos para os consumidores brasileiros", afirmou na nota.
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Por fim, a entidade reforçou que o setor de biodiesel fechará o ano com a produção de 6,4 milhões de litros do biocombustível, um crescimento de 8,8% em relação ao ano passado, mesmo diatne de mudanças nas regras de retiradas mínimas obrigatórias de biodiesel nos leilões de 2020 e da pandemia de Covid-19.
Source: Rural