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Marina Ruy Barbosa e Vanessa Ribeiro, sócias da Ginger (Foto: Divulgação)

 

O cânhamo está atraindo, cada vez mais, a atenção da indústria têxtil e se tornando uma nova alternativa para a sustentabilidade no mundo da moda. 

Após a marca Levi’s lançar em setembro uma coleção que usa a variedade da cannabis como tecido em vez de algodão, agora foi a vez da Ginger, marca da atriz Marina Ruy Barbosa, lançar sua primeira coleção oficial produzida com a planta da família da maconha.

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A Ginger terá 24 peças, entre camisetas, bodies e regatas com fibras a base de cânhamo que, segundo a marca, serve para dar forma às peças. Segundo a empresa, as referências vêm da arte contemporânea e, ao mesmo tempo, acrescentam uma pegada retrô, com um leve resgate aos anos 1980.

Considerado pela indústria têxtil um material mais consciente, o cânhamo possui ainda propriedades anti-inflamáveis, biodegradáveis e regenerativas. Dessa maneira, além de fornecer um melhor caimento para as roupas, não contribui para a degradação do meio ambiente. Isso porque, em comparação ao algodão, o cânhamo requer menos água durante o processo de crescimento e desenvolvimento da planta.

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O cânhamo e a maconha são plantas da mesma espécie (Cannabis sativa), mas ambas são geneticamente distintas e geralmente utilizadas para finalidades diferentes.

Para uma planta de cannabis ser considerada cânhamo, ela deve conter, no máximo, 0,3% de tetrahidrocanadibiol (THC), o princípio ativo que provoca efeitos psicoativos, nível 33 vezes menor do que o encontrado na maconha menos potente.

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O cânhamo é cultivado por suas sementes – usadas na produção de alimentos, suplementos nutricionais, medicamentos e cosméticos – e por seu caule e suas fibras, que são usados na produção de papel, tecidos, cordas, compostos plásticos e materiais de construção.

China, Coreia do Sul, França, Chile e Holanda são, respectivamente, os maiores produtores mundiais de cânhamo industrial.
Source: Rural

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