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Dólar valorizado e baixa disponibilidade mantém milho em alta nos portos, mas, em São Paulo, retração de compradores tirou sustentação dos preços, que tiveram leve queda, de acordo com o Cepea (Foto: Ernesto de Souza / Ed. Globo)

 

Os preços do milho têm se comportado de forma diferente nas principais regiões do país, de acordo com os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em nota divulgada nesta segunda-feira (9/11), eles destacam que, enquanto as cotações se acomodaram no Estado de São Paulo, permanecem sustentadas em outras regiões do Brasil.

Referenciado em Campinas (SP), o indicador do Cepea para o cereal fechou a R$ 81,32 a saca de 60 quilos na última sexta-feira e acumula baixa de 0,7% nos primeiros dias do mês. Segundo os pesquisadores, os compradores estão mais ausentes do mercado, resultando em leves baixas de preço.

“Nos portos, a desvalorização do dólar também pressionou as cotações. Já nas demais regiões acompanhadas pelo Cepea, a baixa disponibilidade mantém os valores do milho em alta”, diz o comunicado.

Biden

Em relação ao mercado internacional, a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais americanas deve ter impacto limitados nos preços de grãos, acredita o analista da Teucrium Trading, Sal Gilbertie. Na avaliação dele, o milho pode ter algum “solavanco”, considerando uma percepção mais favorável do presidente eleito aos biocombustíveis. Mas a relação dele com a China deve também ter peso, disse ele.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Source: Rural

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