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Alta nos preços do tomate em outubro (18,69%) foi maior do que em setembro (11,72%) (Foto: Getty Images)

 

 

A alta no preço dos alimentos, mais uma vez, pressionou a inflação de outubro, que acelerou 0,86%, acima da taxa registrada em setembro (0,64%). Esse é o maior resultado para um mês de outubro desde 2002, quando o indicador foi de 1,31%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6/11) pelo IBGE.

No ano, a inflação acumula alta de 2,22% e, em 12 meses, de 3,92%, acima dos 3,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro do ano passado, o indicador havia ficado em 0,10%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito subiram em outubro. A maior variação (1,93%) e o maior impacto (0,39 ponto percentual) vieram de alimentação e bebidas, que desaceleraram em relação ao resultado de setembro (2,28%).

Isso ocorreu em função das altas menos intensas em alguns alimentos, como o arroz (13,36%) e o óleo de soja (17,44%), que no mês anterior haviam ficado em 17,98% e 27,54%, respectivamente.

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Por outro lado, a alta nos preços do tomate (18,69%) foi maior do que em setembro (11,72%). Outros itens, como as frutas (2,59%) e a batata-inglesa (17,01%), também ficaram mais caros em outubro, após recuo no mês anterior. As carnes subiram 4,25%. Já no lado das quedas, destacam-se a cebola (-12,57%), a cenoura (-6,36%) e o alho (-2,65%).

Todos esses itens têm contribuído para alta sustentada dos preços dos alimentos, que foram de longe o maior impacto no índice do mês

Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IBGE

 

A alta dos preços foi generalizada em todas as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE. O maior resultado ficou com o município de Rio Branco (1,37%), no Acre, devido às carnes (9,24%) e ao arroz (15,44%). Já o menor índice ficou com a região metropolitana de Salvador (0,45%), na Bahia, influenciado pela queda nos preços da gasolina (-2,32%).
Source: Rural

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