Skip to main content

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 

Com o objetivo de reduzir as críticas contra o Brasil diante do avanço do desmatamento e dos incêndios na Amazônia, o governo federal começa nesta quarta-feira (4/11) uma sequência de voos sobre a floresta com embaixadores de vários países.

Os sobrevoos, liderados pelo vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia, Hamilton Mourão, terão a presença de chefes de missões diplomáticas de África do Sul, Espanha, Peru, Colômbia, Canadá, Suécia, Alemanha, União Europeia, Reino Unido, França e Portugal, além da representação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

saiba mais

Fronteira agrícola do MT com a Amazônia mandou 88,5% mais gado para SP em 2020

Bolsonaro diz que convidará diplomatas para ver que não há "nada queimando" na Amazônia

 

Também acompanharão o vice-presidente alguns ministros, incluindo Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Tereza Cristina, da Agricultura. A viagem prevê pousos em Manaus (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Maturacá (AM).

Na terça-feira (3/11), Mourão afirmou que o Braisl conseguiu “reverter a tendência ascendente do desmatamento” e construiu “as bases de uma política capaz de enfrentar esse desafio de maneira duradoura".

saiba mais

Exigência de rastreabilidade deve avançar não importa quem vença a eleição nos EUA

Noruega libera gratuitamente imagens de satélite que incluem Amazônia

 

As afirmações foram feitas no discurso de abertura da 3ª reunião do Conselho da Amazônia. Ele reconheceu, no entanto, que “não temos ainda resultados a celebrar”, mas, entre 2019 e 2020, “os dados do sistema de avisos Deter do Inpe indicam a desaceleração do desmatamento quando comparado ao ano anterior, mas a queda está abaixo da nossa meta".

Mourão ainda defendeu a atuação do governo federal na questão ambiental. “Quero deixar claro que nós estamos fazendo nossa parte. O governo não está de braços cruzados", declarou, em entrevista.

Nós não somos o vilão. Temos um problema relativo à proteção e preservação da nossa floresta. Ok. Mas os outros países também têm muita coisa ainda a ser cumprida

Hamilton Mourão, vice-presidente da República

 

Segundo Mourão, 30% das áreas desmatadas na Amazônia estão em terras públicas. Ele contabiliza que existam 50 milhões de hectares de terra ainda não destinadas na região, o que dificulta a proteção. 

“Nem nós conseguimos vigiar isso permanentemente, nem ela está distribuída. O que acontece? Espaço vazio é ocupado. Aí acontece a ilegalidade”, opinou. O vice-presidente prevê que o governo manterá medidas de Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia até abril de 2021.
Source: Rural

Leave a Reply