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AgroApp Bunge disponibiliza ao produtor um mapa da propriedade com indicação das informações que ele escolheu observar. (Foto: Divulgação/Bunge)

 

Produtores rurais que tenham o Cadastro Ambiental Rural (CAR) podem solicitar o registro no novo aplicativo da multinacional Bunge para conferir informações sobre o CAR. Disponível para Android e IOS de forma gratuita, o AgroApp Bunge tem a finalidade de facilitar a consulta de dados e, ao mesmo tempo, oferece informações sobre cotações e legislação ambiental.

Roberto Marcon, diretor de originação da empresa, explica que, apesar de o CAR poder ser consultado pelo sistema do Serviço Florestal Brasileiro (Sicar), cada propriedade exige uma consulta, o que demanda tempo de quem possui mais de uma área cadastrada.

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“No aplicativo, com a associação de CPF ou CNPJ, ele [o produtor] consegue ver todos os CARs numa plataforma integrada e interativa. O número do CAR é um pouco complexo e a gente entende que isso é benéfico e facilita”, defende.

Ao se referir a produtores que tenham mais de uma propriedade, Marcon admite que, a princípio, o foco do aplicativo são produtores com grandes áreas e que estejam no Cerrado. Até o momento, 9 mil propriedades rurais nos Estados de Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, correspondentes a 14 milhões de hectares, estão disponíveis para consulta.

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Em relação à privacidade dos dados, o diretor da Bunge esclarece que a consulta só é liberada mediante dupla verificação, com um sistema de segurança que impeça que as informações sejam acessadas por terceiros.

“Tem um sistema de dupla verificação onde o produtor vai fazer o cadastro, uma mensagem vai para o celular dele e a Bunge também recebe isso, para controlar essa informação. O objetivo é que o produtor foque nas suas informações”, reitera.

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Desmatamento zero

Desde 2015, a Bunge assumiu o compromisso de desmatamento zero e, atualmente, segundo Roberto Marcon, 100% das compras do Cerrado são rastreadas e 95% têm monitoramento de imagem de satélite e do próprio CAR. Este acompanhamento funciona três vezes ao ano no Cerrado, mediante a janela de plantio da soja e do milho.

“A gente faz o monitoramento depois do plantio, então não precisamos ficar fazendo monitoramento constante. O plantio termina em meados de novembro, dezembro, então, ao monitorar em janeiro, você consegue identificar toda a área aberta de plantio. Se identificado e confirmado o desmatamento ilegal, a gente não compra dessa área. Isso é muito claro, tolerância zero para desmatamento ilegal”, afirma.

Ele complementa, ainda, que, mesmo se houver dúvida quanto à ilegalidade, caso não exista licença, a opção, por garantia, é não fechar a compra.
Source: Rural

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