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Estados Unidos e China assinaram a fase 1 do acordo comercial em janeiro (Foto: Divulgação)

 

Desde o início da implantação da Fase 1 do acordo a China adquiriu mais de US$ 23 bilhões em produtos agropecuários dos Estados Unidos, valor que corresponde a 71% da meta de comércio agrícola estabelecida no tratado entre os dois países. A informação está em relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura americano (USDA, na sigla em inglês) e a Representação do Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).

O relatório foi divulgado a poucos dias da eleição presidencial americana, em que Donald Trump tenta a reeleição, pelo Partido Republicano, contra Joe Biden, do Partido Democrata. Em nota, o USDA afirma que a Fase 1 do acordo entre Estados Unidos e China tem trazido resultados históricos para a agricultura do país.

De acordo com o comunicado oficial de divulgação do documento, os chineses já cumpriram com pelo menos 50 dos 57 compromissos técnicos assumidos na fase 1. São, na visão do USDA e do USTR, mudanças estruturais que devem garantir aos agricultores americanos benefícios que durarão décadas.

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De acordo com o governo dos Estados Unidos, as vendas de algodão para a China totalizaram 8,7 milhões de toneladas. As vendas de soja para o ano comercial 2021 registraram o início mais forte da história. A nota do USDA e USTR menciona ainda que, de janeiro a agosto deste ano, as vendas de sorgo para o mercado chinês totalizaram US$ 617 milhões. E que de janeiro a maio deste ano, as vendas de carne suína para o país asiático atingiram novo recorde.

“A Fase 1 do acordo com a China é uma prova de que a estratégia de negociação do presidente Trump está funcionando. Embora tenha levado um longo tempo para a China perceber que o presidente falava sério, essa negociação é um grande benefício para toda a economia. O acordo finalmente nivela o campo de jogo para a agricultura americana e é uma bonança para produtores e pecuaristas”, disse, no comunicado oficial, o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue.

“Desde a entrada em vigor do acordo, oito meses atrás, temos visto consideráveis melhoras no nosso comércio agrícola com a China, o que beneficiará nosso agricultores e pecuaristas por muitos anos”, acrescenta, também no comunicado, o chefe da representação comercial dos Estados Unidos Robert Lightizer.
Source: Rural

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