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Menor participação de fêmeas no abate de bovinos levou a aumento no rebanho em 2019 (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Depois de dois anos seguidos de queda, o rebanho bovino do Brasil voltou a crescer em 2019. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de 0,4% em comparação com 2018 levou o número de cabeças de gado para 214,7 milhões, o que coloca o país na condição de detentor do segundo maior rebanho bovino do mundo e maior exportador desse tipo de carne.

Segundo os pesquisadores, o aumento no ano passado está vinculado a uma maior retenção de fêmeas, por conta dos bons preços no mercado, situação que sugere uma mudança de ciclo de baixa para o de alta na pecuária. Os bons resultados das vendas de carne bovina para o mercado externo estimularam a produção no país.

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“Em 2019, verificamos uma queda na participação das fêmeas no abate, sugerindo uma transição do ciclo de baixa para o de alta da pecuária, que é quando o produtor passa a reter fêmeas devido aos bons preços de mercado”, explica a supervisora da pesquisa Mariana Oliveira, de acordo com o divulgado pelo IBGE.

Ainda conforme o instituto, o crescimento foi puxado por Mato Grosso, maior produtor do país. Em 2019, o estado aumentou seu rebanho em 5,1%, totalizando 31,7 milhões de cabeças de gado. Os pecuaristas mato-grossenses respondem por 14,8% do rebanho nacional. 

Por município, o ranking é encabeçado por São Félix do Xingu (PA), com 2,2 milhões de cabeças. Em seguida, aparece Corumbá (MS), com 1,8 milhão. Outro destaque foi o município de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), que teve uma alta de 14% no número de cabeças e passou de sétimo para terceiro lugar, com 1,2 milhão de bovinos.
Source: Rural

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