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(Foto: Embrapa)

 

A inflação para as famílias mais pobres foi de 0,89% em setembro, um aumento de 0,34 ponto percentual em relação à de agosto. O avanço é puxado, principalmente, pela alta no preço dos alimentos, que acumula 12,7% em 12 meses e 8,88% desde janeiro deste ano.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6/10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e se referem ao Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos.

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Conforme a FGV, as maiores oscilações de preço nos alimentos, entre agosto e setembro, foram para o arroz (3,43% para 15,41%) e o óleo de soja (7,7% para 30,03%). A variação para arroz e feijão, juntos, foi de 1,02% para 10,64%. Também houve alta em passagem aérea (2,77% para 39,19%) e roupas (-0,54% para 0,12%).

No período, o grupo alimentação variou de 0,76% para 2,23%. Também subiram educação, leitura e recreação (0,09% para 2,44%) e vestuário (-0,42% para 0,12%). Em contrapartida, caíram os índices de saúde e cuidados pessoais (0,61% para -0,10%), habitação, (0,61% para 0,54%), comunicação (0,12% para 0,04%) e transportes (0,68% para 0,61%).

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Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, fechou setembro em 0,82% – em agosto, o índice foi de 0,53%. Com o resultado, a alta acumulada é de 3,62% em 12 meses, enquanto o IPC-C1 subiu 4,54% no mesmo período.
Source: Rural

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