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(Foto: Thinkstock)

 

Os preços do milho continuam em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Segundo pesquisadores, esse aumento está atrelado à retração de vendedores, que estão atentos ao clima seco e quente e aos possíveis impactos desse cenário sobre a safra verão.

Na praça de Campinas (SP), o indicador ESALQ/BM&FBovespa segue renovando as máximas nominais. Em setembro, a média do indicador, de R$ 60,06 por saca de 60 quilos, foi a maior, em termos nominais, de toda a série mensal do Cepea, iniciada em 2004. Já em termos reais, trata-se da maior média desde março deste ano, quando atingiu R$ 62,7 (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de agosto).

Além disso, a forte desvalorização do real frente ao dólar deixa o milho brasileiro mais competitivo no mercado externo, elevando a demanda internacional. Dessa maneira, muitos vendedores adiantaram a comercialização do cereal, o que tem reduzido a disponibilidade doméstica, mesmo diante de uma produção recorde. Do lado comprador, muitos mostram maior interesse em novos negócios, reforçando as altas nos preços do milho.

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Source: Rural

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