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(Foto: Marcos Corrêa/PR)

 

 

 

O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quarta-feira (30/9) as declarações do candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o desmatamento na Amazônia e afirmou que governo está realizando “ações sem precedentes” para proteger a floresta. 

“A cobiça de alguns países sobre a Amazônia é uma realidade. Contudo, a externação por alguém que disputa o comando de seu país sinaliza claramente abrir mão de uma convivência cordial e profícua”, escreveu Bolsonaro, em publicação nas redes sociais.

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A fala de Biden foi na noite de terça-feira (29/9), no primeiro debate da eleição americana. Biden acusou o presidente Donald Trump, que tenta a reeleição em 3 de novembro, de não usar sua influência para ajudar a defender a natureza e disse que, caso eleito, tentará reunir outros países para pagar ao Brasil US$ 20 bilhões pela conservação da floresta, sob a ameaça de impor sanções econômicas.

Para Bolsonaro, entretanto, a declaração foi gratuita e desastrosa. “Cooperação dos EUA é bem-vinda, inclusive para projetos de investimento sustentável que criem emprego digno para a população amazônica, tal como tenho conversado com o presidente Trump”, escreveu o presidente, destacando que a soberania brasileira sobre a Amazônia é inegociável.

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Ataque a ONGs

 

Bolsonaro também comentou sobre a Amazônia em discurso gravado e apresentado nesta quarta-feira (30/9) na Cúpula sobre Biodiversidade da Organização das Nações Unidas (ONU). Sem apresentar provas nem citar nomes, ele afirmou que organizações comandam "crimes ambientais" em parceria com “algumas ONGs".

“Na Amazônia, lançamos a Operação Verde Brasil 2, que logrou reverter, até agora, a tendência de aumento da área desmatada observada nos anos anteriores. Vamos dar continuidade a essa operação para intensificar ainda mais o combate a esses problemas que favorecem as organizações que, associadas a algumas ONGs, comandam os crimes ambientais no Brasil e no exterior”, declarou o presidente.

No discurso, Bolsonaro ainda voltou a dizer que o Brasil é soberano na Amazônia e criticou o que considera uma "cobiça internacional" sobre a região. "Rechaço, de forma veemente, a cobiça internacional sobre a nossa Amazônia. E vamos defendê-la de ações e narrativas que agridam a interesses nacionais", afirmou.
Source: Rural

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