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Nota da Abag foi assinada pelo seu presidente, Marcello Brito (Foto: Divulgação)

 

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) se manifestou oficialmente seis dias após a Associação Brasileria dos Produtores de Soja (Aprosoja) pedir sua desfiliação da entidade por discordar de posicionamentos como, por exemplo, sobre o desmatamento na Amazônia.

Em nota assinada pelo presidente Marcello Brito, a Abag disse "lamentar a saída de um membro da mesa de diálogo" e ressaltou que seu estatuto define que todos os membros estão sujeitos às mesmas regras. "Os participantes, ganham e perdem nos diversos temas, isso é o que caracteriza uma associação de diálogo", declarou.

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A associação ainda ressaltou que sua "credibilidade, ação pela sustentabilidade, legalidade e atuação apolítica do agro nacional no Brasil e no exterior é histórica e dispensa comentários, é conhecida e transparente". 

Por fim, salientou que continua na "luta em defesa total por um só agronegócio" que seja "responsável, sustentável e legal".

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Críticas e rompimento

 Aprosoja  rompeu com a Abag na sexta-feira (25/9) passada. Na ocasião, o presidente da entidade que representa os sojicultores, Bartolomeu Braz, disse a decisão foi tomada após a Abag endossar um documento da Coalizão Clima Floresta Agricultura com seis medidas para conter de forma rápida o desmatamento na Amazônia. “Aquilo foi o estopim”, afirmou.

O documento propõe medidas como a intensificação das ações de fiscalização no bioma, suspensão dos registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de imóveis com área sobreposta a florestas públicas e bloqueio das operações de crédito a produtores com registro de desmatamento posterior a julho de 2008.

“Eles só defendem o meio ambiente e mais nada, é uma entidade que não entendo o papel dela. Eles não têm a percepção do econômico pro lado do produtor. Eles têm do lado do negócio, que é o do banqueiro”, reclamou o presidente da Aprosoja.
Source: Rural

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