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(Foto: José Medeiros/Globo Rural)

 

 

 

 

A Polícia Federal no Mato Grosso do Sul solicitou prioridade no andamento da análise do material coletado durante a operação Matáá, que apreendeu celulares e documentos de cinco fazendas suspeitas de darem início aos incêndios no Pantanal este ano.

“Ainda aguardamos o resultado da perícia. Perícia ambiental é bem difícil, mas já pedimos prioridade”, explica Daniel Rocha, delegado responsável pelas investigações.

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Deflagrada no último dia 14 de setembro, a operação cumpriu dez mandados de busca e apreensão, cinco em fazendas de Corumbá e outros cinco nas casa dos responsáveis pelas propriedades investigadas em Campo Grande, capital do Estado.

Os policiais suspeitam que os fazendeiros tenham dado início ao fogo para abrir áreas de pastagem. Ainda segundo a Polícia Federal, o dano ambiental provocado pelos incêndios superou os 25 mil hectares no Estado, tendo atingido áreas de preservação permanente e os limites do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e da Serra do Amolar.

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Polícia Civil também investiga

Paralelamente à investigação da Polícia Federal, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul realiza a operação Focus, que também investiga a responsabilidade de fazendeiros pelos incêndios no Pantanal.

Composta por fiscais Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar Ambiental, a força tarefa já percorreu mais de 2,8 mil quilômetros, com cerca de 30 propriedades visitadas nas cidades de Corumbá, Ladário e Miranda.

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Em nota divulgado pelo governo do Mato Grosso do Sul, o presidente do Imasul, André Borges, afirmou que a primeira fase da operação constatou onde foi o início dos focos de incêndio na região e, a partir de agora, irá apurar a extensão do dano causado.

“Nosso trabalho ainda é de levantamento, de apuração de todos esses dados. Confirmando isso e quantificando a extensão de todas essas áreas queimadas, é feito o procedimento do auto de infração”, observa Borges.
Source: Rural

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