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(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

 

Até os primeiros 20 dias de setembro, foram registrados 5.820 focos de queimada no Pantanal, número 147% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), cujos registros também apontam que, para o mês de setembro, este é o pior ano da série histórica, acompanhada desde 1998.

A maioria das captações do satélite de referência se concentra no estado do Mato Grosso, com 86,9% do total das queimadas. Barão de Melgaço, Poconé e Cáceres lideram o ranking dos mais atingidos pelo fogo, segundo o Programa.

Segundo o Inpe, apenas em outras três ocasiões, os satélites contabilizaram mais de 5 mil pontos de calor. A primeira, com 5.993 focos em agosto de 2005, a segunda com 5.498 em setembro de 2007, e a terceira de 5.935 pontos em agosto de 2020.

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Os altos índices de agosto e setembro consecutivamente contribuem para que este seja o pior ano para o Pantanal no quesito queimadas. Isso porque já são 15.973 focos captados, considerando apenas o satélite de referência. O montante equivale a um número 27% maior do que em 2005, até então o ano mais crítico para o bioma, com 12.536 registros.

Segundo publicação do Instituto SOS Pantanal, esforços para a contenção do fogo estão sendo concentrados na região de Poconé e na rodovia Transpantaneira (MT-060). A ONG relata a dificuldade de encontrar água e alimento para os animais. “Os poucos lagos que sobraram na região são refúgio para lontras e outros bichos que precisam da água para sobreviver”, conta.
Source: Rural

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