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(Foto: Embrapa/Divulgação)

 

Estudo desenvolvido por Embrapa, Universidade de Fortaleza (Unifor) e Universidade Federal do Ceará (UFC) comprovou os efeitos do maracujá-alho para reduzir tremores similares aos do mal de Parkinson e de outros distúrbios relacionados à coordenação motora e ao sistema nervoso central.

Os testes realizados com ratos em laboratório abrem caminho para a produção de alimentos funcionais e fitoterápicos, mas ainda carecem de outros ensaios clínicos que comprovem uma dose segura e eficaz para o uso em humanos.

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Os resultados, publicados na Food Research International e no Journal of Functional Foods, contribuem também para a agregação de valor à espécie silvestre de maracujá, ainda pouco estudada. As pesquisas científicas pela crença popular de que o chá da fruta seca alivia tremores. O nome “maracujá-alho” nasceu da proximidade de aroma com o bulbo.

O estudo é um passo importante para o desenvolvimento de um possível ingrediente para a indústria de alimentos funcionais ou de medicamentos. Segundo o pesquisador Nedio Jair Wurlitzer, da Embrapa Agroindústria Tropical, o experimento demonstrou que o maracujá-alho não apresenta toxicidade.

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Além disso, expressou efeito funcional promissor como agente ansiolítico, hipnótico-sedativo, anticonvulsivante e antitremor. Wurlitzer argumenta que o resultado abre novas possibilidades para empresas dos ramos de alimentação e saúde, bem como para produtores agrícolas interessados no cultivo da fruta.

“Os impactos potenciais dessa pesquisa se relacionam à oferta de um ingrediente funcional, com ação protetiva ou para controle de sintomas tipo tremor essencial ou parkinsonismo”, revela Wurlitzer.

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O estudo foi um desdobramento de pesquisas com o objetivo de valorizar espécies silvestres de maracujá. De acordo com a pesquisadora Ana Maria Costa, da Embrapa Cerrados (DF), embora existam no Brasil mais de 150 espécies de maracujá, a metade delas com frutos comestíveis, o maracujá-amarelo reina praticamente sozinho no mercado comercial.

“Observamos no banco de germoplasma da Embrapa Cerrados materiais interessantes para sair do eixo de melhoramento das espécies convencionais e fazer com que cheguem ao mercado as espécies da biodiversidade brasileira”, observa Ana Maria Costa.
Source: Rural

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