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(Foto: Abiarroz)

 

O Brasil deve importar arroz dos Estados Unidos e Tailândia para conter a alta do preço no mercado interno. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, os produtos vendidos por estes países são do "mesmo tipo de arroz que o brasileiro tem hábito de consumir".

As compras externas serão beneficiadas pela decisão do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.

 

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“Abrimos somente uma cota, porque não temos necessidade de muito arroz, mas isso é uma cota de reserva para que possamos ter a tranquilidade de que o preço vai voltar, vai equilibrado e o produto continuará nas gôndolas para todos os brasileiros”, afirmou a ministra, em vídeo divulgado quinta-feira (10/9) nas redees sociais.

Tereza Cristina ainda destacou a redução na área produzida no país nos últimos anos e voltou a enfatizar que não há risco de faltar arroz. “Gostaria de pedir para vocês muita tranquilidade. Hoje o arroz tem um preço mais alto, mas ele está na prateleira e vai continuar nas prateleiras”, afirmou.

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Em análise de mercado referente à semana entrer 31 de agosto e 8 de setembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) destacou que, "apesar de hoje não haver possibilidade de desabastecimento, para o final da entressafra, haverá necessidade de importação de produto dos EUA e da Índia para recompor a oferta nacional entre novembro/20 e fevereiro/21".

O documento cita, ainda ,qu e a balança comercial do arroz tem, no acumulado da safra 2019/2020 (março a agosto de 2020), um superávit de 883,2 mil toneladas. "Projeta-se um superávit para o final da comercialização da safra 2019/2020, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, de 400 mil toneladas", afirma a companhia.
Source: Rural

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