Skip to main content

(Foto: Mapa/Divulgação)

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, confirmou que vai encaminhar ao Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido para zerar a alíquota de importação e permitir a entrada de 400 mil toneladas de arroz até o fim deste ano.

“A próxima safra começa a ser plantada hoje e esse arroz começa a ser colhido em meados de janeiro. Teremos uma safra bem maior, pois o agricultor vai plantar mais arroz porque teve um preço que remunerou a atividade. Então, ano que vem teremos um estoque bem maior do arroz”, afirmou a ministra, de acordo com o Ministério da Agricultura.

saiba mais

Governo fará preço do arroz cair e não haverá falta nos supermercados, diz ministra

 

Segundo Tereza Cristina, a pasta também acompanha o desempenho de outros produtos, como a soja e o milho. “Estamos acompanhando e na hora certa agiremos para que não tenha falta de produtos. Até agora não temos nenhum tipo de problema”, ressaltou.

De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras de arroz somaram 982,9 mil toneladas, um crescimento de 67,3% ante igual período de 2019. Paralelamente, a cotação da saca de 50 quilos do produto no Rio Grande do Sul, principal Estado produtor, subiu mais de 124%, segundo acompanhamento do Cepea em parceria com o Senar-RS, sendo vendido acima de R$ 100 pela primeira vez desde o início dos levantamentos, em 2005.

saiba mais

Preços de soja, milho e arroz sobem em agosto e superam recordes históricos

 

Para março de 2021, os produtores têm fechado contratos com entrega para março a valores entre R$ 60 e R$ 70 a saca –  mesmo intervalo registrado pelo indicador Cepea entre maio e agosto deste ano, quando o preço no produto ficou, em média, 13,6% mais caro no varejo paulista, cotado a R$ 3,65 o quilo, segundo o Instituto de Economia Agrícola do Estado (IEA).

Na avaliação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a alta no preço do arroz se deve a uma combinação de fatores que vai além do aumento da demanda na pandemia e dos elevados patamares de preço internacional anteriores à crise da Covid-19.

saiba mais

Maior produção em 2021 não garante queda no preço do arroz no Brasil

 

Também influenciam as cotações, segundo a Conab, a desvalorização do real perante o dólar; a expressiva exportação de janeiro até julho deste ano, a menor disponibilidade de importação de arroz dos parceiros do Mercosul e a redução de área plantada no Brasil nas últimas duas safras, resultado da baixa lucratividade aos produtores.

Conforme a Conab, a produção de arroz estimada para a próxima safra (2020/21) é de 12 milhões toneladas, um incremento de 7,2% em relação à anterior. A companhia garantiu ainda que o país tem estoque para suprir o consumo interno atual.
Source: Rural

Leave a Reply