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CEO do Banco Santander participou de live do jornal O Globo junto com os CEO's de Itaú Unibanco e Bradesco (Foto: Reprodução)

 

O CEO do banco Santander no Brasil Sérgio Rial, destacou nesta sexta-feira (04/09) que o acordo Mercosul-União Europeia, assinado após vinte anos de negociação, não irá adiante enquanto o Brasil não reduzir os índices de desmatamento ilegal no país. “Não irá adiante se nós, enquanto sociedade e brasileiros, junto com o governo, não começarmos a ter melhores resultados”, destacou, durante transmissão virtual promovida pelo jornal O Globo.

Junto com os presidentes dos bancos Itaú Unibanco, Candido Bracher, e do Bradesco, Otávio de Lazzari Junior, Sérgio Rial defendeu que a preservação da Amazônia Legal seja política de Estado. “A gente precisa julgar os resultados e os resultados são muito ruins. Nós precisam os ajudar o Estado e a sociedade brasileira a melhorar muito esses índices de desmatamento na Amazônia”, acrescentou Bracher, presidente do Itaú.

Juntas, as três instituições divulgaram uma carta em agosto com dez medidas para contribuir como desenvolvimento sustentável na região. “Tem que ter punição aos responsáveis, mas ela por si só não é suficiente. Se você tem um Código Florestal rigoroso, mas não fornece uma alternativa de ganho econômico para aquele que estão na região, vai ser uma batalha sem fim”, defendeu Bracher.

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Segundo ele, o plano das três instituições inclui criar linhas de financiamento para as culturas tradicionais da região exploradas de forma integrada com a floresta, como o açaí, a juros abaixo do praticado pelo mercado.

Esta semana, a Ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Klöckner, se posicionou contra a conclusão do acordo comercial por expor os agricultores europeus à competição comercial com sistemas de produção prejudiciais ao meio ambiente. "Nós, ministros da Agricultura, estamos muito, muito céticos. Não vejo a ratificação do acordo com o Mercosul”.

Além da questão aduaneira, o tratado inclui uma série de compromissos socioambientais, entre eles o uso responsável da biodiversidade, respeito aos direitos trabalhistas e proteção das populações indígenas.
Source: Rural

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