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(Foto: Max Pixel/Creative Commons)

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se manifestou contra a renovação da cota de isenção do etanol "por acreditar que o setor precisa se reestruturar após o forte impacto causado no início da pandemia".

Com o fim da isenção, em 31 de agosto, todo o etanol vendido ao Brasil passou a pagar uma tarifa padrão de importação de 20%. Até essa data, inclusive, havia uma cota de 750 milhões de litros por ano que poderiam ser importados sem taxa.

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Em nota, a CNA disse ser "favor do livre comércio, justo e equilibrado" e que a renovação da cota ou eliminação da tarifa deve ser discutida "apenas com a inserção de cláusulas de reciprocidade em relação às exportações do açúcar brasileiro para os Estados Unidos".

Segundo a entidade, hoje a cota de importação do açúcar brasileiro com tarifa zero é de 152,7 mil toneladas, menos de 1% das exportações brasileiras. Acima dessa cota, os EUA aplicam a tarifa de US$ 337,92 por tonelada.

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A confederação também argumenta que, com os impactos da pandemia de Covid-19, o etanol hidratado perdeu competitividade com a queda na cotação internacional do petróleo e a retração, próxima a 30%, no consumo do mercado interno.

Logo, entende ser importante apoiar o setor ed biocombustíveis, que gera 750 mil empregos diretos e mais de 1,5 milhão indiretos. Por fim, a CNA ainda reconhece a importância da parceria comercial com os EUA, que acredita ter "potencial para crescer e gerar ainda mais ganhos para os dois países".
Source: Rural

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