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(Foto: Divulgação)

 

Com maior pressão de frutas, legumes e pescados, o índice de preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) encerrou agosto com alta de 1,59%, após queda de 0,96% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4/9).

Por outro lado, o setor de diversos contribuiu para conter o aumento, com queda expressiva de 9,96% no último mês. No ano, o índice geral acumula elevação de 14,2%, mas ainda é 3,9% negativo nos últimos 12 meses.

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Segundo a Ceagesp, foram ofertadas 241,2 mil toneladas de alimentos, quantidade 6,7% menor que o mês anterior, quando teve 258,6 mil toneladas. “Pode ter colaborado para essa baixa o frio rigoroso de alguns dias em regiões produtoras no sul e sudeste. Em contraposição, ocorreram altas temperaturas que aceleraram o desenvolvimento, a maturação e a coloração nos produtos, o que causa desequilíbrio na frequência da oferta”, afirmou o órgão, por meio de nota.

Segundo a companhia, após quase seis meses de medidas restritivas por conta da pandemia do coronavírus, a flexibilização do isolamento social no Estado de São Paulo, como a ampliação do horário de atendimento de bares e restaurantes, deve influenciar positivamente para a recuperação da oferta de alimentos nos próximos meses.

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O indicador encerrou agosto com alta em três setores, mas dois estiveram em baixa. A Ceagesp destaca que há um equilíbrio nos índices setoriais no acumulado do ano, de 1,86%, patamar similar ao último mês.

“Assim, considerando esse período, os preços de FLV (frutas, legumes e verduras) ainda seguem atrativos para o consumidor. Mesmo estando em época de estiagem, encontramos produtos de qualidade a preços razoáveis para o consumidor”, diz. "Essa tendência deverá prosseguir até o fim do inverno. Esse quadro poderá sofrer alteração caso ocorram geadas nas regiões produtoras."

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Principais altas nos preços

O setor de frutas apresentou alta de 2,83% em agosto. As principais elevações ocorreram nos preços da acerola (110,6%), do limão taiti (51,6%), do maracujá azedo (25,4%), da laranja lima (23,9%) e do mamão formosa (20,1%).

Por sua vez, as principais quedas ocorreram nos preços do abacate margarida (-27,2%), da goiaba vermelha (-14,1%), das mangas palmer (-13,4%) e tommy atkins (-12,8%) e da goiaba branca (-12,2%).

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De forma similar, o setor de legumes registrou elevação de 2,13%. As principais altas aconteceram com os pimentões amarelo (64,1%) e vermelho (52,0%), com os tomates italiano (30,2%) e achatado (28,2%), com a cenoura (27,9%) e a beterraba (25,2%).

As quedas ficaram por conta do chuchu (-34,6%), com a vagem macarrão curta (-20,9%), a ervilha torta (-18,3%), o pepino caipira (-15,4%) e com a abobrinha italiana (-15,1%).

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Já o setor de pescados registrou aumento em nível mais moderado, de 1,91%. Os principais incrementos ocorreram nas cotações da sardinha congelada (21,5%), da cavalinha (18,7%), da pescada goete (10,5%), do polvo (10,5%) e da anchova (10,1%). As principais quedas se deram para a lula congelada (-20,5%), do cascote (-5,9%) e do salmão (-2,6%).

Recuo entre itens diversos e verduras

 

Segundo a Ceagesp, o setor de diversos liderou as baixas em agosto, com queda expressiva de 9,96%. As principais retrações nos preços foram na cebola (-32,5%),  alho (-24,1%) e para as batatas asterix (-20,2%) e lavada (-11,3%). Por outro lado, as principais altas foram canjica (14,8%), coco seco (7,4%), o milho de pipoca estrangeiro (6,3%) e amendoim com casca (5,4%).

De forma mais branda, as verduras registraram recuo de 2,48% nas cotações. As principais baixas foram nos preços do manjericão (-21,5%), da couve-flor (-15,5%), da cebolinha (-9,8%), do milho verde (-9,3%), da erva-doce (-9,0%) e do orégano (-7,9%). As maiores altas ocorreram com a salsa (15,6%), o repolho (12,4%), o salsão (10,4%) e o almeirão (8,7%).
Source: Rural

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