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(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

As boas margens concedidas no esmagamento de soja e os estoques reduzidos da oleaginosa têm feito com que indústrias domésticas se disponham a pagar por novos lotes o equivalente aos valores do produto nos portos, segundo monitoramento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

Por isso, os vendedores consultados pelo Cepea optam, em alguns casos, por ofertar o grão no mercado interno, onde os preços na maioria das praças já ultrapassa a casa de R$ 130, em detrimento das vendas externas.

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Dados levantados pela instituição ligada à USP mostram que, na sexta-feira (28/8), o grão foi negociado a R$ 132,20 pela saca de 60 kg em Dourados (MS), a R$ 131,22 em Rondonópolis (MT), a R$ 126,63 no Triângulo Mineiro, a R$ 134,67 na região de Campinas (SP), a R$ 131,89 no oeste do Paraná e a R$ 134,79 em Ijuí (RS).

Nos portos de Santos (SP) e de Rio Grande (RS), a saca da soja foi comercializada a R$ 133,74 e a R$ 135,46, respectivamente. Essa igualdade entre os valores no interior e no porto é um fato inédito, de acordo com a série do Cepea.

No porto de Paranaguá (PR), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 136,63 na sexta-feira (28/8), aumento de 2,9% em relação à sexta-feira anterior (21/8). O indicador CEPEA/Esalq Paraná avançou 2,6% em sete dias, indo para R$ 130,21 na sexta.
Source: Rural

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