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Frangos em granja (Foto: Getty Images)

 

 

 

 

As pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que as cotações das três proteínas animais mais consumidas seguem em alta em agosto, mas “as valorizações das carnes bovina e suína são mais intensas do que as observadas ao frango”.

Segundo os pesquisadores do Cepea, a diferença entre as cotações médias das carcaças suína e bovina frente ao frango inteiro abatido nunca esteve tão ampla, considerando-se a série histórica iniciada em 2004.

Eles explicam que esse momento histórico de expressiva competitividade da carne de frango tem elevado a liquidez dessa proteína na ponta final da cadeia. “A boa liquidez da carne de frango no mercado doméstico, favorecida justamente pela alta competitividade do produto nos últimos meses, segue sendo o fator dominante para elevação nos preços.”

Os levantamentos do Cepea constaram que as cotações do suíno vivo têm se elevado de maneira intensa, renovando os recordes reais em alguns estados, impulsionados pela combinação de oferta restrita e de embarques da carne aquecidos. Esse cenário, por sua vez, tem elevado os preços da carne. “No mercado de carne bovina, o cenário é similar ao da suína, com oferta restrita de animais para a abate e exportações aquecidas. Com isso, a carcaça casada bovina tem se sustentado no mercado doméstico.”
Source: Rural

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