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(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Os preços do arroz em casca atingiram o maior valor desde 2005 na série medida pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP). No acumulado do ano, o aumento é de 52%.

O indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, fechou a terça-feira (11/8) a R$ 73,05 pela saca de 50 kg, acima do até então patamar recorde real, atualizado para R$ 71,59 por saca verificado em maio de 2008. 

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Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da demanda aquecida, já que boa parte das indústrias e beneficiadoras gaúchas têm buscado novas compras para repor estoques.  Do lado da oferta, os produtores têm limitado as vendas de novos lotes no mercado spot à espera de preços ainda maiores.

Relatório de agosto da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção de arroz da safra 2018/19 (março/19 a fevereiro/20) em 10,48 milhões de toneladas, 13,1% abaixo do volume do ano-safra anterior. Para o ciclo 2019/20 (março/20 a fevereiro/21), a expectativa é de uma colheita de 11,2 milhões de toneladas (+6,6%).

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Ainda segundo a Conab, a disponibilidade interna de arroz nesta temporada teve variação positiva de 641,1 mil toneladas, sustentada, especialmente, pelo aumento da produção. Porém, a previsão é que o consumo interno aumente 521,9 mil toneladas em relação ao período anterior, após ter cedido 1,7 milhão de toneladas em apenas dois anos.

É esperado, também, que as exportações somem 139,1 mil toneladas a mais que a temporada anterior. Com isso, a demanda total pelo arroz brasileiro deve se elevar em 661 mil toneladas, superando, portanto, a variação positiva da disponibilidade interna.
Source: Rural

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