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Presidente da República, Jai Bolsonaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, se reuniu nesta terça-feira (11/8) com líderes de outros países que integram a Amazônia. Durante a 2ª Cúpula Presidencial pela Amazônia, realizada de forma virtual, o mandatário brasileiro afirmou que é uma "mentira" dizer que a região “arde em fogo".

Para Bolsonaro, o Brasil precisa resistir às críticas, colocadas de “forma injusta”. “Nós bem sabemos da importância dessa região para todos nós, bem como os interesses de muitos outros países nessa região. Também sabemos o quanto somos criticados de forma injusta por parte de outros países. Nós, com perseverança, determinação e verdade, devemos resistir”, declarou.

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Ao garantir “tolerância zero” a desmatamentos, Bolsonaro afirmou que a prática ilegal no bioma caiu 28% em julho, em comparação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, ele não mencionou que, no acumulado de agosto de 2019 a julho de 2020, os alertas registrados pelo programa Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cresceram 34,5%.

Estiveram com Bolsonaro os presidentes Ivan Duque (Colômbia), Martín Vizcarra (Peru), Lenin Moreno (Equador) e Jeanine Ãnez (Bolívia), além de representantes da Guiana e do Suriname.

"O Brasil reitera, então, sua permanente abertura ao diálogo e à cooperação, sempre no entendimento de que continuaremos a ser nós, os países amazônicos, os senhores de nossos territórios e de nosso destino", defendeu o presidente brasileiro.

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Apesar de reiterar que o território amazônico pertença aos nove países, Bolsonaro pediu que as nações realmente preocupadas com a floresta honrem com os compromissos, sinalizando o interesse em retomar o uso de recursos do Fundo Amazônia. No ano passado, depois do uso de o Fundo ser contestado, Alemanha e Noruega deixaram de fazer repasses, e o presidente rebateu dizendo que não precisava do dinheiro.

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Source: Rural

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