Skip to main content

(Foto: Thinkstock)

 

A agroindústria cresceu pelo segundo mês consecutivo, com expansão de 1,9% em junho, apontou o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) elaborado pelo Centro de Estudos em Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro).

Em maio, o indicador já havia registrado alta de 3,7%, após queda de 4,9% em abril. Para a FGV, os resultados positivos dos dois últimos meses do segundo trimestre indicam que o fundo do poço gerado pela crise decorrente da pandemia já foi superado.

saiba mais

Cooperativa do sertão baiano exporta doces com pegada ambiental para a Alemanha

 

Segundo os pesquisadores, a recuperação foi resultado do relaxamento das restrições de circulação de pessoas nos grandes centros, demanda aquecida em função do auxílio emergencial de R$ 600 liberado pelo governo federal e exportações do agro aceleradas.

Até o momento, a agroindústria contabiliza recuo de 6,1% no ano. No entanto, com o resultado positivo nos meses de maio e junho, a FGV Agro revisou para cima as projeções para 2020, reduzindo a contração da agroindústria de 7% para 4,2%.

saiba mais

Produção da agroindústria recua 16,5% em abril, aponta FGV Agro

 

Na divisão por setores, os produtos alimentícios (de origem animal e vegetal) e bebidas (alcoólicas e não-alcoólicas) tiveram alta de 0,8% em junho sobre o mês anterior, mas o resultado foi 8% maior do que junho de 2019.

"Apesar de todas as turbulências causadas pela pandemia, o segmento de produtos alimentícios e bebidas conseguiu fechar o 1º semestre com leve expansão de 0,4% em relação ao mesmo período de 2019", dizem os pesquisadores.

saiba mais

Mercado financeiro projeta queda de 5,62% na economia este ano

 

Os itens não-alimentícios (têxteis, florestais, biocombustíveis, borracha e fumo) registraram aumento de 4,1% em junho, mas queda de 13,6% no acumulado do ano. “Se não fosse a situação dos produtos não-alimentícios, a agroindústria já estaria operando em um ritmo superior ao período pré-pandemia”, destaca o FGV Agro.

Sobre a perspectiva para o segundo semestre e o fechamento do ano, a avaliação é de que por trás do recuo da agroindústria “há a perspectiva de contração do PIB, depreciação do real (comparado com a média de 2019), deterioração das expectativas do empresário industrial, forte expansão das exportações de produtos alimentícios e bebidas e uma intensa diminuição das importações de produtos não-alimentícios”.
Source: Rural

Leave a Reply