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(Foto: Reprodução)

 

O desmatamento na Amazônia cresceu 34,5% no acumulado de agosto de 2019 e julho de 2020 na comparação com o mesmo intervalo no biênio 2018/2019. É o que mostra o sistema Deter, que faz um levantamento de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo a ferramenta, enquanto no biênio anterior 6.843,91 km² foram desmatados, em 2019/2020 a área degradada foi de 9.204,58 km². Os avisos emitidos passaram de 29.331 para 45.029, alta de 53,5%.

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Entre agosto de 2019 e julho de 2020, o estado mais desmatado foi o Pará, com 3.910 km². Em seguida, aparecem Mato Grosso (1.880 km²), Rondônia (1.273 km²) e Amazonas (1.272 km²).

Considerando apenas o mês de julho de 2020 e de 2019, houve uma queda de 26,6% no desmatamento. Julho é importante para a Amazônia, pois caracteriza o início do período de seca. Assim, apesar do desmatamento ter sido reduzido, as queimadas aumentaram, de acordo com o Programa Queimadas, também do Inpe.

O sistema Deter também avalia, desde 2017/2018, o bioma Cerrado. No acumulado de agosto de 2019 e julho de 2020, houve diminuição no desmatamento de 31,9%. (veja gráficos abaixo)

(Foto: Deter/Inpe)

(Foto: Deter/Inpe)

 
Source: Rural

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