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(Foto: Emiliano Capozoli/Ed.Globo)

 

O Ministério do Meio Ambiente propôs, em ofício enviado ao Ministério da Economia, a redução da meta oficial de preservação da Amazônia. A informação foi revelada nesta terça-feira (4/8) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a reportagem, o Meio Ambiente sugeriu que a meta seja proteger 390 mil hectares apenas na floresta amazônica, sem incluir outros biomas, conforme prevê Plano Plurianual aprovado pelo Congresso em 2019, no qual o objetivo, até 2023, é reduzir em 90% o desmatamento e incêndios ilegais em todos os biomas.

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Além disso, de acordo com o jornal, os 390 mil hectares são cerca de um terço dos 976,2 mil hectares desmatados na Amazônia entre agosto de 2018 e julho de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O ofício com a proposta é assinado pelo secretário-executivo do Meio Ambiente, Luís Biagioni. A justificativa para a mudança, conforme nota técnica anexada ao documento, é que o ministério não conseguiri aatingir a meta do Plano Plurianal, o que exige a formação de parcerias com órgão de governos estaduais e do governo federal.

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Sobre a exclusão de outros biomas da meta, o argumento do Meio Ambiente é que faltam dados para monitorar o desmatamento nessas áreas. "Não existem indicadores disponíveis para mensurar o atingimento da meta mencionada acima, isto é, os dados anuais e oficiais de monitoramento do desmatamento existem somente para os biomas Amazônia e Cerrado", afirma o ministério no ofício.

De acordo com O Estado de S. Paulo, o Ministério da Economia rejeitou a proposta. Em nota, o Ministério do Meio Ambiente afirmou que, apesar da sugestão, a meta para acabar com o desmatamento ilegal até 2030 está mantida.

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Source: Rural

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