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(Foto: Getty Images)

 

A Comissão Nacional de Saúde da China publicou nesta quinta-feira (23/7) uma série de diretrizes para a indústria processadora de carnes, o que inclui a exigência de teste de ácido nucleico para identificar o novo coronavírus no produto in natura.

A medida inclui cargas importadas de outros países, como o Brasil. De acordo com as autoridades chinesas, as empresas terão que implementar “um mecanismo completo de rastreabilidade para proibir estritamente o processamento que não atenda aos regulamentos de quarentena animal ou aos padrões de segurança alimentar” do país.

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“Além dos pedidos de ingresso e dos registros de inspeção de compra, os produtos importados de carne bovina e de aves devem ter um 'certificado de teste de ácido nucleico' antes de serem produzidos na fábrica”, afirma o documento.

Em nota, a Comissão Nacional de Saúde da China destacou os surtos ocorridos em unidades de “Alemanha, Reino Unido e outros países europeus e americanos” e reconheceu que “locais de trabalho como abate, segmentação, armazenamento e embalagem são principalmente ambientes fechados de baixa temperatura, que apresentam um maior risco de transmissão de vírus”.

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No caso de animais vivos destinados ao abate, as diretrizes estabelecidas pela China exigem que eles sejam originários de área não epidêmica e com certificado de quarentena e da desinfecção do meio usado para transportá-lo.

“Ao entrar na fábrica, os veículos de transporte de animais devem usar desinfetante contendo cloro 500-1000mg / L para desinfecção por spray e desinfecção por 30 minutos”, apontam as regras publicadas pelo governo chinês.

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O documento também exige a desinfecção dos ambientes de processamento e abate após cada turno, além de outras medidas de higiene, como troca de roupas e equipamentos dos trabalhadores e desinfecção de superfícies e itens de uso comum.

Trabalhadores

 

Em relação à segurança dos trabalhadores dentro das unidades de processamento de carne, o Conselho Nacional de Saúde da China estipulou um distanciamento mínimo de um metro entre os funcionários em todas as áreas de processamento, além de uso de máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção definidos de acordo com cada setor da indústria.

Em ambientes de baixa temperatura, por exemplo, torna-se obrigatório usar “bonés de trabalho, máscaras médicas descartáveis ou máscaras cirúrgicas médicas descartáveis, telas faciais, luvas, roupas de trabalho e botas de borracha antes de entrar na oficina e usar aventais e capas de chuva correspondentes de acordo com os requisitos do trabalho”.

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As empresas de processamento de carne da China também terão de “estabelecer uma área de observação de isolamento” para funcionários com sintoma e seus contatos próximos.

Caso seja constatado um caso positivo, as diretrizes determinam que o frigorífico implemente “medidas internas de prevenção e controle antiproliferação e anti-exportação” do vírus, além de cooperar com as investigações epidemiológicas realizadas pelas autoridades sanitárias, rastrear contactantes e desinfetar o local de trabalho do funcionário.

“De acordo com a gravidade da epidemia, o local de trabalho será temporariamente fechado e a produção será retomada após o controle da epidemia”, conclui o documento da Comissão Nacional de Saúde da China.
Source: Rural

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