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(Foto: Sergio Rannalli/Ed. Globo)

 

Os produtores de soja da região oeste da Bahia poderão antecipar o plantio da safra 2020/2021. A medida está prevista na portaria 41 da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (ADAB), que antecipou o início do cultivo do grão em uma semana.

Tradicionalmente, o plantio era liberado na região a partir do dia 8 de outubro e, neste ano, já será possível cultivar soja a partir do dia 1º do mês. Já o prazo para finalizar a semeadura permanece 31 de dezembro.

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A mudança na janela de plantio foi uma solicitação do Comitê Estadual do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática no Estado da Bahia. “A decisão vale para aqueles produtores que manifestarem o interesse de plantar mais cedo. Assim, o plantio ocorre mediante autorização do órgão competente, e de forma monitorada”, explicou o coordenador do Programa Fitossanitário da Associacao dos Irrigantes da Bahia (AIBA), Armando Sá.

Isso não implica no vazio sanitário [que teve início em 1/7] porque este se refere às tigueras, ou seja, plantas que sobraram da safra anterior. Durante o preparo do solo para receber nova semente, o agricultor certamente já estará com o campo limpo

Armando Sá, coordenador do Programa Fiossanitário da AIBA

Segundo Sá, a medida evita o pedido, via liminar, de destruição de lavouras formadas mais cedo, como ocorreu na última safra na região. “O que não significa dizer que a nova portaria flexibiliza a semeadura de acordo com a vontade de cada um. Não é isso. Existem direitos e obrigações a serem cumpridas”, adverte.

De acordo com o coordenador, os produtores que aderirem ao novo calendário devem assinar um termo de compromisso e responsabilidade, assumindo a obrigação de atender às exigências legais regulamentadas pelo Decreto 11.414, que trata do plantio na Bahia.

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O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Celestino Zanella, disse que o plantio precoce está autorizado pelo órgão fiscalizador e presume-se que nenhum produtor imputará riscos sanitários aos vizinhos.

“Espera-se apenas que todos ajam de maneira responsável e clara, dentro do que está previsto na norma. Vale lembrar que a decisão tem caráter excepcional, a fim de avaliar como se comportam as lavouras da região diante da alteração”, afirmou.
Source: Rural

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