Skip to main content

(Foto: Beethoven Delano/Ed.Globo)

 

Mais de 40 companhias, grupos empresariais e entidades dos setores agrícola, industrial e de serviços se manifestaram conjuntamente em defesa de uma agenda de desenvolvimento sustentável e de combate ao desmatamento na Amazônia.

A carta tem como principal objetivo destacar “a atenção e preocupação com o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior em relação às questões socioambientais na Amazônia”, além de apontar ações imediatas a serem adotadas para aplacar as reações negativas de investidores e consumidores estrangeiros ao país.

saiba mais

Movimento cita Amazônia ao defender fim do acordo entre Mercosul e União Europeia

 

O documento foi protocolado na Vice-Presidência da República, no Conselho Nacional da Amazônia Legal, bem como junto ao Supremo Tribunal Federal, ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Procuradoria Geral da República (PGR)

Várias empresas ligadas ao agro assinam a carta, como Ambev, Agropalma, Amaggi, Bayer, BrasilAgro, Cargill, Cosan, DSM, Jacto, Klabin e Marfrig. O documento também tem aval do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); da Indústria Brasileira da Árvore (Ibá) e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (Abiove).

É preciso que o governo federal dê garantias ao setor empresarial brasileiro de que algumas das ações e compromissos que estamos apresentando sairão do papel

Marina Grossi, presidente do CEBDS

Os executivos apontam que a imagem negativa tem enorme potencial de prejuízo para o Brasil, não apenas do ponto de vista reputacional, mas de forma efetiva para o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país.

saiba mais

Oposição e organizações entram na Justiça contra política ambiental do governo Bolsonaro

 

Em relação à Amazônia e demais biomas brasileiros, o grupo defende o combate inflexível e abrangente ao desmatamento ilegal. “Para o setor empresarial que atua dentro da lei e de forma correta, social e ambientalmente responsável, não há controvérsia entre produzir e preservar. O desmatamento ilegal é crime”, resumiu Paulo Hartung, presidente do Ibá.

No comunicado, o setor empresarial lembra que algumas das empresas signatárias já desenvolvem soluções de negócios que partem da bioeconomia, com valor agregado e rastreabilidade dos produtos, inclusive, na Amazônia.

É possível dar escala às boas práticas a partir de políticas consistentes de fomento à agenda ambiental, social e de governança

Marcello Brito, presidente da Abag

saiba mais

Ambientalistas apresentam notícia-crime contra Ricardo Salles

 

O documento ainda aponta como focos prioritários de ação a inclusão social e econômica de comunidades locais para garantir a preservação das florestas, a minimização do impacto ambiental no uso dos recursos naturais e a valorização e preservação da biodiversidade como parte integral das estratégias empresariais.

Defende, ainda, a adoção de mecanismos de negociação de créditos de carbono, o direcionamento de financiamentos e investimentos para uma economia circular e de baixo carbono e pacotes de incentivos para a recuperação econômica dos efeitos da pandemia de Covid-19, condicionada a uma economia circular e descarbonizada.
Source: Rural

Leave a Reply