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 (Foto: Marcelo Curia/Ed. Globo)

 

 

A partir de julho deste ano, os produtores qualificados para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão acessar financiamento para realizar investimentos em atividades ligadas à bioeconomia, como os sistemas extrativistas.

Até então, a linha era voltada apenas para operações de custeio dessas atividades. “Esse lançamento faz parte também de uma estratégia do ministério que recebeu a área do extrativismo, de produção primária. A ideia é reforçar este tema e criar uma linha de crédito específica”, ressaltou o secretário de agricultura familiar e cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke.

A Revista Globo Rural reuniu especialistas para tirar dúvidas sobre o Plano Safra. Confira abaixo.

As taxas de juros oferecidas pelo Plano Safra 2020/2021, tanto para investimento quanto para custeio em bioeconomia, será de 2,75% para todos os biomas nacionais. Schwanke avalia que os principais beneficiários dessas linhas de financiamento serão produtores das regiões Norte e Nordeste, onde há cerca de 340 cooperativas organizadas produzindo castanhas, açaí, óleo de copaíba, entre outros produtos agroflorestais. No caso da produção do dendê e da atividade seringueira, o Ministério da Agricultura também ampliou o período do financiamento de custeio de quatro para seis anos, atendendo a um pedido do próprio setor.

No total, o Plano Safra 2020/21 destinou R$ 66,2 bilhões para financiamento de pequenos e médios produtores, volume 14,7% superior ao destinado no plano anterior. Para o próximo ano agrícola, o governo também reduziu os juros de custeio do Pronaf, cuja alíquota passou de 3% para 2,75% Para investimentos, houve corte de 13% na taxa de juros em relação a 2019/21, de 4,6% para 4%.
Source: Rural

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