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 (Foto: Marcos Camargo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A produção brasileira de milho safrinha, cultivado após a colheita da soja, deve atingir 72,9 milhões de toneladas e será 4,5% abaixo do volume recorde registrado na safra passada, segundo levantamento realizado pela expedição Rally da Safra, coordenado pela Agroconsult. Em nota, a consultoria ressalta que o atraso no plantio levou a uma maior exposição das lavouras a riscos climáticos, prejudicando o desenvolvimento da safra 20219/2020 quando comparado com as condições observadas em 2018/2019. Assim, a produtividade média do milho de segunda safra no país ficou em 91,7 sacas por hectare ante às 101,0 sacas por hectare no ano passado.

Na avaliação da Agroconsult, os bons preços do cereal e o histórico de resultados recentes no país, associados a um aumento de 5,2% na área plantada desta ano, sinalizavam para a produção de cerca de 81 milhões de toneladas de milho de segunda safra. “A significativa ampliação nos investimentos em tecnologia, que repercutiram no aumento de produtividade, também foi um fator positivo. Os híbridos mais produtivos tiveram prioridade e houve mais recursos em adubação e controle de pragas e doenças”, aponta a consultoria.

Em Mato Grosso, onde o atraso do plantio foi menor, a expedição constatou produtividade média de 108,5 sacas por hectare mesmo com a ocorrência de alguns bolsões de seca no oeste do Estado. Já em Mato Grosso do Sul e Paraná, onde houve maior atraso no plantio, a consultoria aponta rendimento de 78 sacas por hectare, queda de 12,35% e 22% ante 2018/19, respectivamente. Entre maio e junho a equipe da Agroconsult avaliou remotamente as áreas de milho segunda safra nos 12 principais estados produtores do país, abrangendo 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho.
Source: Rural

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