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(Foto: Rogério Cassimiro/Ed. Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

A pandemia do coronavírus e as consequentes incertezas geradas no mercado fizeram com que muitos pecuaristas adiassem ou limitassem a entrada de gado no cocho, com maior atenção aos preços do boi magro e de insumos como o milho, afirma o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Os criadores também analisam a movimentação dos valores do boi gordo no mercado futuro (B3), no intuito de gerenciar a receita, diz o órgão de pesquisa.

Considerando o atual cenário, os preços do boi magro e do milho estão bem acima dos verificados no mesmo período de 2019, mas os ajustes dos contratos futuros do boi gordo na B3 sinalizam viabilidade do confinamento neste ano.

Na média do estado de São Paulo, o boi magro foi negociado em maio a R$ 2.933,55, alta de 37,3% frente ao mesmo mês de 2019, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI de maio/20).

Quanto ao milho, apesar do alto patamar no final do ano passado e no início de 2020, os valores atuais estão se enfraquecendo, o que vem favorecendo a dieta de confinamento.

Em maio, a média do indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa na região de Campinas (SP) foi de R$ 47,96 pela saca de 60 kg, quase 35% acima do verificado em maio do ano passado, em termos reais. Na B3, os contratos futuros do boi gordo operam em patamares interessantes para a atividade de confinamento.
Source: Rural

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