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(Foto: José Medeiros/Ed. Globo)

 

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) espera que o Plano Safra 2020/21 tenha juros compatíveis com a Selic. Em nota, a entidade argumenta que a atual taxa básica de juros é "a menor da história do Brasil", mas os índices cobrados em algumas linhas para a agropecuária são mais do que o dobro da Selic.

"Existe essa expectativa de adequação da taxa de juros para o produtor à Selic, que é uma taxa de referência. O sistema financeiro está cobrando (taxas de) juros maiores, por isso existe esta ansiedade do setor de que o Plano Safra apresente juros menores", afirmou no comunicado o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires.

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Ele ponderou que, em razão de as cooperativas também estarem garantindo o suprimento de alimentos para o mercado interno e externo durante a pandemia, "é fundamental" que sejam "preservados" e "fomentados" os recursos voltados a elas. E destacou a importância de fortalecer o seguro rural.

Precisamos ter essa questão em mente para evitar problemas como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. Já fazem 60 dias da resolução de auxílio (em função da) estiagem e até agora os recursos não estão nos bancos

Paulo Pires, presidente da FecoAgro/RS

 

A FecoAgro/RS pede, além disso, que o governo mantenha o percentual de exigibilidade de 30% sobre depósitos à vista – 30% dos depósitos em bancos são destinados ao financiamento do setor, com juros controlados.

"Aquele recurso obrigatório para a equalização é fundamental, é o pilar de sustentação do crédito rural. Estamos brigando para que se mantenha 30% de exigibilidade, como vem ocorrendo até hoje", disse.
Source: Rural

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