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saca de café grão (Foto: Getty Images)

 

O Ministério da Agricultura antecipou a liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Os recursos, que somam R$ 5,7 bilhões e são 11,7% maiores do que na safra passada, seriam disponibilizados só na segunda quinzena de julho.

A decisão foi tomada "em virtude da premente necessidade dos produtores para atender o custo de mão de obra e preparo do café no momento da colheita, sobretudo nesse ano que aumentou as exigências de proteção aos trabalhadores por conta da Covid-19", diz, em nota, o diretor de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese.

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Farnese explica que a medida também permitirá o acesso à linha de crédito de comercialização, reduzindo a necessidade de os produtores venderem a sua produção no momento da colheita, quando normalmente ocorre queda nos preços.

Conforme o Ministério da Agricultura, estão habilitados 31 bancos comerciais e bancos cooperativos para aplicação de R$ 5,7 bilhões distribuídos em: R$ 1,6 bilhão para custeio, R$ 3,45 bilhões para comercialização e R$ 650 milhões para capital de giro das indústrias.

Repercussão

 

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destacou a liberação antecipada do Funcafé e disse que a medida vai ajudar os produtores a minimizar os prejuízos causados pela pandemia de coronavírus.

“Estes recursos podem ser aplicados para custear a colheita, momento de maior emprego de capital na cafeicultura. Além disso, o produtor poderá fazer a estocagem adequada da produção, reduzindo a necessidade de vender sua produção no momento da colheita, quando normalmente ocorre queda nos preços”, explica Raquel Miranda, assessora técnica da Comissão Nacional de Café da CNA.
Source: Rural

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