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Novilha Tabapuã Justiça FIV, teve 50% vendida por R$ 51,6 mil em leilão virtual em Goiás (Foto: Divulgação)

 

Primeiro, veio o choque. Com a pandemia do coronavírus, os leilões de bovinos e equinos passaram, rapidamente, de presenciais para virtuais. Alguns foram suspensos ou transferidos para datas futuras.

As grandes concentrações de público, que caracterizam e estimulam os pregões tradicionais ao longo de décadas, tornaram-se arriscadas. Agora, passados cerca de dois meses, tudo indica que as vendas virtuais estão consolidadas e há consenso acerca do aquecimento atual do mercado.

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No último sábado (23/5), por exemplo, o 1º Leilão União Tabapuã teve 100% de liquidez nas vendas de touros de repasse, novilhas prenhes e bezerros de alta qualidade. No total, foram comercializados 25 lotes, além de doses de sêmen e um embrião. Online, o leilão teve 4.507 visualizações, número excelente, segundo os organizadores do evento.

As fêmeas saíram pela média de R$ 13,6 mil, enquanto os machos alcançaram R$ 16,7 mil. O Grupo Daga, de Goiás, foi responsável pela principal venda. O valor pago por Wander Moreira, de Formosa (GO), por 50% da novilha Justiça FIV, filha da Grande Campeã da Expozebu 2017 – Grazia CCC -, foi de R$ 51,6 mil. Assim, ela vale R$ 103,3 mil.

Cenário otimista

O otimismo não depende da geografia. Diretores de empresas como a Central Leilões, de Araçatuba (SP), Opportunity, da capital paulista, Trajano Silva, de Porto Alegre (RS), e Estância Bahia, de Cuiabá (MT), confirmam que os preços dos animais não caíram. Pelo contrário, a liquidez surpreende positivamente.

Eles são unânimes ao afirmar que a comercialização virtual já predominava no Brasil e que os custos são menores do que os dos remates presenciais. São fatores decisivos e que favorecem os negócios online.
Source: Rural

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