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Soja embarcada pelo porto de Paranaguá (Foto: Ivan Bueno/Divulgação)

 

Os embarques de soja do Brasil podem chegar a 14,7 milhões de toneladas neste mês, a considerar os números divulgados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, na terça-feira (19/5). De acordo com a Anec, entre os dias 1º e 16 de maio, foram embarcados 7,5 milhões de toneladas do grão. E a contar do último dia 17 até o dia 31, estão programados mais 7,2 milhões de toneladas, de acordo com boletim da entidade. 

“Na última semana, do dia 10/05 a 16/05, foram embarcados 56 navios com carregamento de soja, totalizando 3,4 milhões de toneladas, além de oito navios com carregamento de farelo de soja totalizando 425 mil toneladas. Estão programadas para serem embarcadas nesta semana (17/05 a 23/05) mais 3.4 milhões de toneladas de soja, além de 428 mil de toneladas de farelo de soja”, diz a Anec, na nota, que atualiza as avaliações da entidade a respeito dos efeitos do coronavírus nas exportações.

A Associação reforça que, apesar das medidas de restrição de circulação e até mesmo de lockdown em algumas regiões por conta do avanço da pandemia no Brasil, a movimentação de carga não foi afetada, já que é considerada atividade essencial. E as operações portuárias seguem normalmente, diz a entidade, com medidas preventivas adotadas em todos os terminais do país.

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“Nos portos de Santos, Paranaguá, Rio Grande, São Luis/Itaqui, São Francisco do Sul, Vitória, Itacoatiara, Barcarena/Vila do Conde, Santarém, Imbituba, Aratu e Santana as atividades se mantém normalizadas. O governo do Pará estendeu por mais uma semana a validade das medidas que restringem a circulação de pessoas e impedem o funcionamento de serviços não essenciais em Belém e outras nove cidades do estado. O município de Santarém, onde se localiza o Porto de Santarém, foi afetado pela medida, mas sem restrições às atividades portuárias”, informa a entidade.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais avalia ainda que a movimentação de mercadorias não deve ser afetada nem mesmo por um eventual lockdowm em São Paulo. Mas alerta, no entanto, em relação ao trânsito e negociação de documentos de embarque, que passam necessariamente pela capital paulista.

“A possibilidade de lockdown no estado de São Paulo ameaça a circulação e negociação de documentos em formato de papel. Por enquanto, tanto os documentos de embarque quanto as amostras continuam a circular apesar das restrições, e exigindo esforços e complexidade logística maiores. Empresas certamente terão que intensificar o uso de versões digitais dos documentos para facilitar os trâmites”, diz a Anec.
Source: Rural

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