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(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

 

As exportações do agronegócio brasileiro de abril atingiram valor recorde para o mês e ultrapassaram pela primeira vez a barreira de US$ 10 bilhões. O recorde anterior para o período foi em 2013, quando as exportações somaram US$ 9,65 bilhões.

Em 2020, o valor total chegou a US$ 10,22 bilhões, 25% acima do registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 8,18 bilhões). O recorde, segundo o Ministério da Agricultura, foi obtido em função, principalmente, do incremento dos embarques da soja em grão, que cresceram 73,4%, alcançando 16,3 milhões de toneladas.

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A China foi o principal mercado importador da oleaginosa brasileira, com 11,79 milhões de toneladas ou 72,3% do total. A receita com venda da soja em grão aumentou de US$ 3,30 bilhões (abril/2019) para US$ 5,46 bilhões (abril/2020), crescimento de US$ 2,16 bilhões.

A maior demanda por soja em meio à pandemia, aliada à redução de 27,1% na procura pelos demais produtos, fez crescer a participação do agro no total exportado de 42,2% para 55,8%. Por outro lado, as importações do setor caíram 16,7%, de US$ 1,21 bilhão para US$ 1,01 bilhão.

(Foto: José Medeiros/Ed.Globo)

 

Alta no quadrimestre

 

No primeiro quadrimestre de 2020, as exportações do agro somaram US$ 31,4 bilhões, alta de 5,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. Já a quantidade embarcada aumentou 11,1%, enquanto o índice de preço teve redução de 4,7%.

As vendas externas nos quatro primeiros meses do ano representaram o melhor resultado do acumulado entre janeiro e abril na série histórica e foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (46,6%).

Já as importações somam US$ 4,57 bilhões, queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 26,83 bilhões no período.

(Foto: Thinkstock/Ed. Globo)

 

Soja e carne bovina

As exportações de soja em grãos alcançaram recorde no quadrimestre tanto em valor (US$ 11,50 bilhões) quanto em quantidade (33,66 milhões de toneladas), apesar da queda de 4,2% no preço médio do produto. A China foi responsável por 73,4% das aquisições, com aumento de 26,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre as carnes, destaque para a bovina, responsável por 45,3% do valor exportado. As vendas in natura foram recorde para o quadrimestre em valor (US$ 2,13 bilhões) e quantidade (469,76 mil toneladas).  A China comprou 49,6% das exportações, um avanço de 26,5% em relação a 2019.
Source: Rural

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