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(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou a inclusão de agricultores familiares, pescadores, caminhoneiros e outras categorias ao sancionar o projeto aprovado pelo Senado que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 devido à pandemia de coronavírus.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15/5). A proposta que incluiu categorias como agricultor e pescador no auxílio havia sido aprovada pelo Senado em 22 de abril. Agora, caberá ao Congresso decidir se mantém ou derruba os vetos.

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Na justificava, Bolsonaro alegou que a proposta feria o princípio da isonomia por privilegiar algumas profissões em detrimento de outras. O Executivo também rejeitou a ampliação do benefício porque o Congresso não especificou qual seria a fonte da verba para custeio nem apresentou demonstrativo do impacto nas contas públicas.

Senadores reagem

A justificativa não foi bem recebida por alguns senadores, que protestaram contra a decisão e pediram que o Congresso delibere o quanto antes para derrubar os vetos. "Quantos desses trabalhadores e quantas dessas famílias sofrerão, além da crise, com a fome e a falta de recursos?", questionou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

Presidente da Bancada Ruralista no Congresso, o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) lamentou, em publicação no Twitter, o veto da extensão do auxílio emergencial a agricultores familiares e pescadores. "Seguiremos lutando pela aguerrida categoria", escreveu.

O senador Chico Rodrigues (PSL-RO) lembrou que parte do projeto foi vetado porque não houve a indicação da fonte dos recursos e por beneficiar só algumas profissões. "Não tem dinheiro, mas devemos chegar a um consenso, a um entendimento. O governo deve sim encontrar uma solução", afirmou à Agência Senado.
Source: Rural

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