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Embarcação no Porto de Itaqui, no Maranhão. Arco Norte ganha participação nos embarques de soja do Brasil (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

A exportação de soja pelo chamado Arco Norte, complexo de portos que abrange desde Rondônia até o Maranhão, cresce aceleradamente. De janeiro a abril deste ano, quatro terminais da região despacharam para o exterior mais de 10 milhões de toneladas do grão, um aumento de 31% em relação aos 7,8 milhões de toneladas registrados no primeiro quadrimestre de 2019. Já os dois maiores portos do Brasil – Santos (SP) e Paranaguá (PR) –  cresceram 23% no mesmo período e juntos embarcaram 17 milhões de toneladas. Juntos, os portos de Barcarena e Santarém, no Pará, São Luis (MA) e Itacoatiara (AM) exportaram 2 milhões de toneladas a menos que Santos, o maior porto da América Latina, que exportou 12 milhões de toneladas.

Dos terminais do norte, Barcarena é o que teve maior crescimento no quadrimestre e o segundo maior do Brasil. O porto, que fica próximo à capital Belém movimentou sozinho quase 4 milhões de toneladas de soja, contra 2,3 milhões em 2019. O número coloca Barcarena como a terceira principal porta de saída do produto brasileiro, atrás dos gigantes Santos e Paranaguá. Os dados foram compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O assunto foi tema do CBN Agronegócios desta terça-feira (12/5), que abordou também o que mudou nas operações portuárias do Brasil após a pandemia do novo coronavírus. Segundo a Anec, no início da crise provocada pela doença, faltou prático (profissional responsável pela manobra dos navios que encostam na baía dos portos) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Ouça a íntegra do programa abaixo.
Source: Rural

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