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(Foto: Reprodução G1/TV Tem)

 

A JBS anunciou, na segunda-feira (11/5), a doação de R$ 700 milhões para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Desse montante, R$ 400 milhões (57%) serão destinados para o Brasil, o que deve beneficiar cerca de 60 milhões de pessoas, segundo o cálculo da empresa. É o maior montante concedido por uma companhia não financeira do país, atrás apenas do Itaú Unibanco, que anunciou R$ 1 bilhão em meados de abril.

Segundo a JBS, os R$ 400 milhões serão distribuídos entre investimentos para a saúde, com R$ 330 milhões para a construção de hospitais, ampliação de leitos, compra de testes, medicamentos, equipamentos médicos e insumos de higiene, assim como a doação de alimentos em 17 estados, beneficiando 162 municípios; R$ 50 milhões para as entidades de pesquisa e tecnologia na área da saúde; e outros R$ 20 milhões para 50 organizações sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade, como as comunidades carentes.

“Essa doação está inteiramente dedicada ao enfrentamento da Covid-19. Estamos em meio a uma crise sem precedentes no mundo, e enfrentá-la requer o envolvimento de todos. Estamos fazendo todos os esforços e nos dedicando em várias frentes para atender às questões mais críticas nessa pandemia, por meio de investimentos em saúde, ajuda aos mais vulneráveis e apoio à ciência e tecnologia”, afirmou, por meio de nota, o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni.

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Para a alocação dos recursos na área da saúde, um comitê consultivo foi criado com especialistas respeitados no segmento. A equipe terá o diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, Roberto Kalil Filho; o CEO do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, Mohamed Parrini; o presidente do Conselho da Bionexo, multinacional brasileira focada em tecnologia digital para a saúde, Maurício Barbosa; o diretor geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Henrique Sutton de Sousa
Neves; e o CEO do Hcor, Fernando Andreatta Torelly.

Por sua vez, o Comitê de Ciência e Tecnologia, responsável por definir e fiscalizar as doações na área de pesquisa, será formado pelo professor titular da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, José Medina Pestana; o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal; e o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner.

Já o comitê social, encarregado por selecionar os projetos de 50 organizações sem fins lucrativos, será formado pela diretora executiva do Instituto InterCement, Carla Duprat; a diretora executiva do Movimento Bem Maior, Carola Matarazzo; e o fundador da Central
Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde.

"Foi estruturada uma ação de grande capilaridade e relevância, apoiada pelos mais renomados especialistas no país em suas diferentes áreas de atuação e que nos ajudarão em cada etapa dessa ação”, afirmou o presidente da Seara e da JBS na América do Sul, Wesley Batista Filho.
Source: Rural

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