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Carcaças suspensas em frigorífico. China compra cada vez mais carne brasileira (Foto: Getty Images)

 

Os números saíram na segunda-feira (11/5). As exportações de carne bovina in natura foram bem nos cinco primeiros dias de maio, confirmando a tendência de evolução mesmo diante da pandemia do coronavírus. O volume foi de 53,5 mil toneladas e a receita, de US$ 235,21 milhões.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior a do Ministério da Economia (Secex), a média diária atingiu 10,7 mil toneladas e houve uma evolução de 89,31% na comparação com o mesmo período no ano passado.

Segundo a Abiec, que representa as indústrias exportadoras de carne bovina, o Brasil poderá embarcar mais de 2 milhões de toneladas neste ano – 130 mil a mais do que em 2019, quando o volume já havia crescido 12,4% em relação a 2018.

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O destaque entre os compradores são os países asiáticos, com a China à frente. Os chineses estão em fase de pós-quarentena, ainda acossados pela peste suína e, assim, adquirindo mais carne. Por sinal, o mercado está pagando até R$ 10 a mais pela arroba de boi gordo que corresponde às exigências da China e de outros compradores.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, acredita que, quando passar a pandemia, os países que tiverem as cadeias mais organizadas, como o Brasil, vão ter a chance de aumentar sua participação em mercados globais.

Nesta segunda-feira, dia 11, a arroba do boi gordo foi negociada a R$ 194 na praça de São Paulo.
Source: Rural

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