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(Foto: Cláudio Neves/Appa)

 

As irregularidade das chuvas nas regiões produtoras de milho de segunda safra e a forte valorização do dólar elevaram as cotações do cereal nos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP). Os preços também subiram em muitas praças acompanhadas pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Entre 30 de abril e 8 de maio, o indicador de preços do milho Esalq/BM&FBovespa (base Campinas – SP) avançou 2,92% e foi cotado a $ 49,76 para a saca de 60 kg na sexta-feira. Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, houve valorização de 5,52%, cotada a R$ 5,748 no dia 8. Na semana passada, agricultores de regiões produtoras de segunda safra das regiões Sul e Sudeste estavam à espera de chuvas, mas as precipitações ocorreram apenas de forma pontual, elevando as preocupações no campo.

Do lado comprador, aos poucos, muitos retornam ao mercado, mas se deparam com dificuldades de encontrar grandes volumes. Além disso, o preço pedido pelo vendedor está maior, e o prazo para pagamento, menor. Neste caso, alguns agricultores temem inadimplência, fundamentados nas atuais incertezas econômicas por conta da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Source: Rural

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