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Cestas de alimentos serão doadas para comunidades em situação de vulnerabilidade, como indígenas e quilombolas (Foto: Divulgação/Funai)

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) marcou para a próxima quinta-feira (16/4) o primeiro leilão de compra de alimentos para a entrega de cestas básicas a comunidades em situação de vulnerabilidade, como indígenas e quilombolas, e que tiveram sua situação agravada por causa da pandemia de coronavírus. A intenção é adquirir 7 mil toneladas de alimentos.

Os recursos são provenientes do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH). Depois de comprar os produtos, a Conab fará a montagem das cestas, que serão enviadas para locais determinados pelo órgãos do governo que fazem parte da iniciativa, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Palmares e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Essas instituições farão a distribuição das cestas.

Em nota, a Conab informou ter à disposição R$ 35,7 milhões para fazer as compras, que serão usadas na produção de pouco mais de 323 mil cestas. Cada uma terá 10 quilos de arroz, 4 quilos de feijão, um quilo de leite em pó, um quilo de macarrão, dois quilos de açúcar, uma garrafa de óleo e dois quilos de farinha de trigo. E, conforme a região para onde os alimentos serão enviados, o pacote terá alguns produtos específicos.

 

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Beneficiários das regiões Norte e Nordeste terão também farinha de mandioca e um quilo de flocos de milho. No Centro-Oeste, além da farinha de mandioca, será destinado um quilo de fubá, produto que também será destinado para as comunidades localizadas nas regiões Sul e Sudeste. A expectativa do governo é beneficiar mais de 160 mil famílias de indígenas e quilombolas em 23 Estados.

A Conab informou ainda que foram modificados alguns procedimentos para garantir uma entrega mais rápida das cestas. Nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, o prazo foi reduzido de 30 para 15 dias a partir do pagamento das compras, com a possibilidade de prorrogação por mais 10 dias, com pagamento de multa. No Norte, são 25 dias sem o pagamento de multa, por conta da maior dificuldade logística, com a possibilidade de prorrogar por mais 10, com o pagamento da penalidade.

“As alterações são válidas excepcionalmente neste período de enfrentamento à pandemia do coronavírus e seus efeitos econômicos e sociais”, diz, na nota, a Companhia Nacional de Abastecimento.
Source: Rural

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