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(Foto: Emiliano Capozoli/Ed.Globo)

 

O frete para transporte de grãos em alguns trechos de Mato Grosso subiu de 5% a 8%, refletindo a falta de caminhões para transporte de carga, disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em informativo enviado por WhatsApp.

"Caminhoneiro está optando por trabalhar mais próximo de sua casa ou até ficando com o caminhão parado", disse o Imea. Segundo o instituto, a maioria dos fretes está sendo feita dentro do Estado.

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"O trajeto até Miritituba (PA) é praticamente o único (ponta longa) em que a demanda está ocorrendo, pois o trajeto longo requer locais para descanso e reabastecimento, e em alguns outros trechos isso não está sendo possível", apontou o Imea.

Venda de soja

Quanto à comercialização de soja, o Imea destacou, em boletim semanal, que, embora haja incerteza quanto ao impacto do coronavírus na economia global, o dólar acima de R$ 5 beneficia o mercado brasileiro de commodities, principalmente a soja disponível.

A valorização ante o real aumenta a competitividade da oleaginosa brasileira, e a procura chinesa por soja da América do Sul continua forte, segundo o Imea. Conforme o instituto, apesar de algumas tradings estarem fora do mercado na última semana, parte das empresas continuou operando no disponível. 

O preço da soja nos portos brasileiros tem entrado em uma crescente valorização desde o início de fevereiro, e alcançou patamares recordes, o que se refletiu nas cotações dentro do Estado, um movimento atípico para o período de colheita

Imea, em relatório

O Imea destacou, entretanto, que o câmbio sempre é uma "faca de dois gumes", uma vez que o setor depende de importação para grande parte da matéria-prima que utiliza para produzir (sementes, fertilizantes e defensivos). Segundo o instituto, mais da metade dos insumos para a próxima safra ainda precisam ser adquiridos.
Source: Rural

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