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Boa noite! Entre os destaques desta segunda-feira (9/3), a queda generalizada nos mercados pelo mundo, diante das incertezas relacionadas ao avanço do coronavírus e ao impasse entre a Arábia Saudita e a Rússia que derrubaram o mercado de petróleo. O presidente em exercício, Hamilton Mourão, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, comentaram o assunto. Produtores rurais da Argentina começaram a paralisação nas vendas de produtos agrícolas, em protesto contra o aumento de impostos de exportação. E o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra protestou na sede do Ministério da Agricultura.

Mercado

(Foto: Pexels)

 

O dia foi de perdas generalizadas nos mercados financeiros e de commodities pelo mundo. Os temores relacionados ao avanço do coronavírus foram agravados depois de um impasse envolvendo os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Depois que a Rússia não concordou com ajustes de produção, a Arábia Saudita cancelou cortes de produção. O mercado internacional de petróleo despencou, levando os demais.

No mercado agrícola, a maior parte das commodities nas bolsas foi contagiada pelo clima negativo. Soja, milho, algodão e açúcar fecharam com baixas a sessão desta segunda-feira (9/3). Quem resistiu foi o café, em Nova York, que, inicialmente, acompanhou a tendência, mas, depois o mercado mudou e fechou em alta.

No Brasil, a bolsa caiu 10% e chegou a acionar o chamado circuit braker, mecanismo que interrompe as negociações. Acabou fechando o dia em baixa de 12,17%, com forte queda das ações da Petrobras. O presidente em exercício, Hamilton Mourão, avaliou que a reação negativa dos mercados é temporária. E o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o avanço das reformas para melhorar a economia do país.

Açúcar

A queda dos preços do petróleo deve fazer o mix de produção das usinas de cana pender um pouco mais para o lado do açúcar na próxima safra, que começa em abril. A avaliação é de ricardo Mussa, que assume a presidência da Raízen, a partir do mês que vem. A expectativa dele é de um crescimento entre 3 milhões e 6 milhões de toneladas.

Argentina

(Foto: Marcos Brindicci/Reuters)

 

Produtores rurais da Argentina iniciaram nesta segunda-feira (9/3) uma paralisação de quatro dias na comercialização de produtos agrícolas. Eles protestam contra a decisão do governo de aumentar o imposto de exportação de soja, na semana passada. A expectativa é de que os efeitos dos protestos sobre o mercado comecem a ser percebidos já nesta terça-feira.

Registro de Agrotóxicos

A Rede Sustentabilidade foi ao Supremo Tribinal Federal (STF) tentar suspender os efeitos de uma portaria do Ministério da Agricultura que trata da chamada aprovação tácita do registro de pesticidas. A medida prevê que, caso o governo não consiga aprovar um pesticida em 60 dias ou um fertilizante em 180 dias, a liberação será automática. A ministra Tereza Cristina já negou, anteriormente, que se trate de acelerar as liberações. O processo está com o ministro ricardo Levandowski.

Protesto

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST) protestaram, nesta segunda-feira (9/3) em frente ao Ministério da Agricultura. De acordo com o MST, a manifestação contrária às liberações de defensivos agrícolas por parte do governo e com críticas à atual política fundiária. O Ministério, em nota, criticou a forma como a manifestação foi feita e disse que não recebeu nenhuma pauta de reivindicações nem pedido de audiência da parte dos manifestantes.

Tecnologia

(Foto: Gabrielle Araújo/Embrapa/Divulgação)

 

Já imaginou você apontar a câmera do seu celular para uma fruta e conseguir saber se ela está madura? Isso já é possível. A Embrapa Instrumentalização, sediada em São Paulo, desenvolveu um sensor que consegue monitorar o grau de maturação das chamadas frutas climatéricas, aquelas que amadurecem depois da colheita. O sistema é baseado em nanotecnologia e inteligência artificial. Foi testado em manga, banana e mamão, mas pode ser aplicado em outras frutas.
Source: Rural

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