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 (Foto: Fellipe Abreu/Editora Globo)

 

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou hoje seu quinto levantamento da safra de grãos 2019/2019, que prevê a colheita de 251,1 milhões de toneladas. A estimativa aponta para mais um recorde de histórico de produção. O volume é 3,8% superior ao colhido na safra passada, com um ganho de 9,1 milhões de toneladas. O levantamento indica uma expansão de 2,5% na área cultivada, para 64,8 milhões de hectares, com avanço de 1,6 milhão de hectares.

No levantamento fevereiro, a Conab aumentou a estimativa da safra de grãos em 1,3% (3,1 milhões de toneladas) em relação aos dados divulgados em janeiro. A principal alteração foi na produção de milho, que aumentou e 1,775 milhão de toneladas, com redução de 555,9 na colheita da safra de verão (semeada no segundo semestre do ano passado) e aumento de 2,334 milhões na projeção do plantio de segunda safra. A projeção para a soja também aumentou em 1,024 milhão de toneladas, para o total de 123,2 milhões de toneladas.

Os analistas da Conab observam que, no geral, as boas condições climáticas estão favorecendo à recuperação das lavouras, que na safra passada foram castigadas pela estiagem nos estados de maior produção. “As culturas de primeira safra estão respondendo por 45,6 mil hectares, enquanto que as de segunda, terceira e de inverno, por 19,3 mil.”

O estudo da Conab constatou aumento de 2,6% maior na área cultivada de soja, “que começam a ser colhidas com uma boa produtividade, mantendo a tendência de crescimento das últimas safras.” A produção estimada em 123,2 milhões também representa um recorde na série histórica, “graças à melhoria da distribuição das chuvas que sacrificaram a semeadura no início do plantio de muitos estados.” Em Mato Grosso, maior produtor nacional, a colheita já está 25% finalizada, enquanto que em Mato Grosso do Sul e Goiás está no estágio inicial.

A estimativa da Conab para a área do milho primeira safra é de 4,25 milhões de hectares, 3,4% maior que o da safra 2018/2019. O impulso deve-se às boas cotações do cereal no mercado. No Rio Grande do Sul, apesar do aumento de área, o rendimento deverá ser 1,8% menor, devido à estiagem que atinge a região. Na segunda safra, Mato Grosso já adiantou 20% da semeadura, bem à frente de outros estados. A expectativa é de um bom crescimento de área, graças à rentabilidade produtiva e às boas condições do tempo.

Em relação ao algodão, que aproveita o espaço deixado após a colheita da soja, a expectativa da Conab é de crescimento de 5,3% na área, chegando a cerca de 1,7 milhão de hectares. A produção também bate recorde da série histórica, alcançando 2,82 milhões de toneladas de pluma. Por sua vez, o caroço chega a 4,23 milhões de toneladas, com 1,6% de crescimento frente à safra passada.

O arroz entra na relação de beneficiados pelas condições climáticas, inclusive nas lavouras do Rio Grande do Sul, que responde por mais de 80% da produção nacional. A safra brasileira deve crescer 0,6%, para 10,51 milhões de toneladas.

Já o feijão primeira safra perde 0,1% na área, alcançando 921,4 mil hectares, mas ganha 9,4% na produção com a ajuda da produtividade. A produção deve superar 1 milhão de toneladas. A segunda safra, que está em início de cultivo, deve ocupar a mesma área da safra passada de 1,4 milhão de hectares.
Source: Rural

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